quarta-feira, 27 de maio de 2009

cemiterio em brumas

Um beijo, um lugar....um túmulo profanado.
Pelo cemitério em brumas , ele partia
e vestida de amor, mistério e pecado,
invadia o sonho daquele que dormia.

Ele, alma nostálgica, sabor do passado
e que orvalhava triste sobre a campa fria
não esperava fantasma ressuscitado
A amar-lhe na treva em doce melancolia
Qunado seu sangue ardente percorreu-lhe o peito
junto às sombras nupciais naquele leito,
uma epopeia tenebrosa ali fluia

E ao fim desse maneirismo que a luz encerra,
ela retornava ao seu leito sob a terra,
ele de afãs crespusculares só morria....

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